Ah, mais um ano de vida... Quantos tantos ainda mais virão? Será vida-vida ou vida-ilusão? Que em momentos se concretiza, em outros vira grão? Digo que a vaidade está erigida sobre a areia e, em granito, toda a verdade. Mas qual verdade? Somos quem somos? Ou quem querem que sejamos? O que não é sagrado vai se dissolvendo... Ego, apego, carmas do passado. O que é de alma vai fortalecendo... Vem batendo à sua porta, invadindo teus sonhos, andando do teu lado... Acorde! Acorde!
Ah, mais um ano de vida... Um ano mais vivida, um ano de feridas, cicatrizes, salvação. Ventania cármica, luz, libertação. Hei de viver o mais que puder, viver para mim e como eu souber, com minhas roupas, crenças, verdades; do meu jeito até o fim. Não hei de viver como nos é imposto: Regras deles, modas deles, leis deles... Marionetes, boiada! Para o controle deles? Piada! Piada!
Ah, mais um ano de vida... E ainda há caminho a seguir... Meu ano novo é em seis de setembro... É meu fim e meu começo. Meu um portal de ensinamentos... Vinte e seis portais passei... A cobrança aumenta meu amigo, pois quanto mais conheces, mais cobrado tu és. Caminhe em direção à luz. Seja fiel à tua essência. Encontre-se. Celebre cada dia. Desperte! Desperte!
Carolina Salcides
Nenhum comentário:
Postar um comentário